quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

NATAL EM SOROCABA!!!!

Chegou o dia de sair,para passar o natal junto da minha familia. Saimos às l6 horas da Rodoviária de Goiânia para Sorocaba e a chegada foi às 9:34
A viagem foi um sucesso, Chegando na Rodoviária estava o meu filho,esperando.Logo em seguida fomos para sua casa, la estavam nos aguardando a minha Neta,a Dona Edite. A minha nora estava trabalhando.Deixamos as malas no quarto e fomos buscar a minha nora predileta. Logo em seguida chega o meu irmão Rafael,para cumprimentar a nossa chegada,em seguida nós fomos à concessionária buscar o carro que meu filho deu de presente para sua esposa. Eu fiquei contente com o seu jeito de prestar esse presente. Fui a casa da minha irmã Antonietta ,lá nós conversamos e ela mostrou os quadros que ela fez, cada um mais bonito.
Chegou o dia do Natal e fomos para a casa do meu irmão comemorar, tiramos muitas fotos. Depois fomos para casa da minha sobrinha,lá cumprimentamos e tiramos umas fotos para recordar. Já no Domingo fomos para casa do Nilton cunhado da minha nora almoçar, isso que é solidáriedade entre familia. É a chegada hora de voltarmos para Goiânia. A despedida é ruim pois o meu filho , a Dalva ,a minha neta Fernanda e o meu irmão,estavam lá na Rodoviária desejando uma boa viagem. Eu a minha esposa gostamos muito da viagem.
Principalmente pelo meu filho ter realizado o sonho da casa própria .

terça-feira, 16 de novembro de 2010

A HISTÓRIA DO AUTOMOBILISMO!!!






A invenção do motor Four-stroke pelo engenheiro Nikolaus Otto em meados de 1870 marca o início de um esporte que rapidamente conquistou o mundo. Ao final de seus trabalhos, Otto juntamente com seu assistente Gottlieb Daimler concluíram seus trabalhos sobre esse motor que mudaria o curso de tudo, até então implantado, em motocicletas.

Naquele mesmo ano de 1885, outro alemão chamado Karl Benz construiu o primeiro automóvel em linha. A partir daí, com o domínio da técnica, os construtores começaram a competir informalmente entre si mais para quebra de recordes de velocidades ou distâncias.

Em 1904 é fundada a Fédération Internationale de l`Automobile (FIA), juntamente com a Fédération Internationale des Motorcycles Clubs (FIMC) que posteriormente tornou-se a Federação Internacional de Motociclismo (FIM). Desde então as competições de automobilismo vêm sendo realizadas regularmente e de todos os tipos, sejam em circuitos de rua, fechados ou corridas off-road, sempre com o crivo da FIA.

No Brasil

A História do Automobilismo no Brasil teve início curioso. O pioneiro da aviação Alberto Santos-Dumont foi quem trouxe o primeiro automóvel para seu país, no ano de 1891. O detalhe é que esse automóvel foi utilizado mais para experimentos com a mecânica de motores do que para o próprio transporte; experimentos esses que culminaram no 14-BIS.

As atividades automobilísticas começaram em 1908 com o Conde Lesdain, um francês já famoso por seus feitos com seu Brasier no Marrocos e Argélia. O Conde fez a primeira viagem Rio de Janeiro - São Paulo, um percurso de 700 km entre picadas e estradas para carros de boi com duração de 45 dias. O primeiro brasileiro a percorrer um trajeto semelhante foi Antônio Prado Jr., no dia 16 de abril de 1908. Sua equipe de três pessoas levou 37 horas entre São Paulo e Santos.

A primeira corrida oficial aconteceu ainda no ano de 1908, no dia 26 de julho. Estiveram presentes 10 mil pessoas no Circuito de Itapecerica – trajeto que ia do campo do Parque Antártica até o centro da cidade de Itapecerica da Serra, ida e volta equivalendo 75 km. O vencedor foi o Conde Sylvio Álvares Penteado, a bordo de seu Fiat. Até então, todos os carros usados em corridas da época teriam de ser importados da Europa ou Estados Unidos. Essa hegemonia foi quebrada em 1931, quando Cássio Muniz construiu o primeiro carro de corrida do Brasil,com toda a mecânica nacional, ainda sim sendo obrigado a importar o motor Chevrolet.

Esse feito marcou o automobilismo brasileiro, causando uma febre nacional em relação ao esporte, tanto que depois de muito pleitear junto à Fédération International de l`Autimobile (FIA), aconteceu o I Grande Prêmio Cidade do Rio de Janeiro no ano de 1933, no recente Circuito da Gávea, um dos mais desafiadores da época. Esse evento organizado pelo Automóvel Clube do Brasil (entidade que controlou o Automobilismo e inclusive as leis de trânsito no país) teve vitória do brasileiro Manuel de Teffé, pilotando um Alfa Romeo. Teffé foi um dos grandes nomes do automobilismo na época, competindo quase que em igualdade com os grandes nomes europeus que vieram competir no Brasil.

Até aquele momento todos os circuitos do Brasil eram organizados nas ruas das grandes capitais ou nas primeiras rodovias. No dia 12 de maio de 1940 foi inaugurado o primeiro circuito fechado do país, o Autódromo de Interlagos. Ainda com instalações precárias (não havia lanchonetes ou sanitários), o autódromo só foi concluído no fim da década de 60.

Não se deve falar dos primórdios do automobilismo brasileiro sem falar de Chico Landi. Sua primeira corrida foi o II GP Cidade do Rio de Janeiro, em 1934, e teve seu ápice profissional entre 1948 e 1952, com as vitórias no GP de Bari na Itália. Sua carreira na Europa só não foi melhor por receber tratamento inferior em relação aos colegas de equipe, todos europeus. Landi foi o primeiro piloto do continente americano a vencer uma prova na Europa e também protagonizou a primeira vitória oficial de uma escuderia cujo próprio dono pediu sua contratação, a Ferrari; além de ser o primeiro piloto brasileiro a pontuar na Fórmula 1.

Interlagos tornou-se o grande centro automobilístico do Brasil quando em 1954 foi disputada a ultima corrida no Circuito da gávea, então já obsoleto para as velocidades que já se alcançava. Criou-se então em 1956 uma prova que marcaria a historia do nosso automobilismo: as Mil Milhas, onde inúmeros pilotos foram revelados. Eram 201 voltas no antigo traçado. Como não podiam ser importados modelos para correrem a prova, todos os esforços voltaram-se para os veículos nacionais. Mas com o alto índice de acidentes provocados pela falta de segurança do autódromo, este é fechado em 67 para reformas; nesse período, uma jovem promessa era obrigada a tentar a vida na Europa, Emerson Fittipaldi. A vantagem é que logo foram inaugurados circuitos ao longo do país como o de Curitiba, Fortaleza, Tarumã (RS) e posteriormente Jacarepaguá (RJ), como resultado surgem pilotos fora do eixo Rio – São Paulo.

O retorno de Interlagos se dá com o fim da segunda reforma em 69 com algumas provas de exibição de categorias européias e em 71, com um GP extra – oficial de Fórmula 1, que viria definitivamente no ano seguinte.

O Automobilismo Brasileiro é então comandado pelos Stock Cars nas décadas de 70 e principalmente 80, pois as atenções e a paixão dos brasileiros era acompanhar o desempenho dos pilotos brasileiros nos grandes campeonatos europeus, principalmente a Fórmula 1 que nos acostumou a vermos nossos pilotos levarem o Brasil ao ponto mais alto do pódio com o bicampeão Emerson Fittipaldi e os tricampeões Nelson Piquet e Ayrton Senna.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

A HISTÓRIA DO ALPINISMO!!!


Com o crescente interesse pelas atividades ao ar livre, o alpinismo vem ganhando cada vez mais popularidade no Brasil, o nde recebe também a denominação de montanhismo. É importante salientar uma diferença que se adotou no Brasil entre estes dois conceitos. Montanhismo seria a prática de atividades em regiões montanhosas, como caminhadas e acampamentos, porém sem a necessidade de equipamentos específicos. Já o alpinismo se refere ao ato de escalar uma montanha, seja nos Alpes ou em qualquer outro lugar, usando para isso equipamentos técnicos, como calçados especiais, cordas e grampos, equipamentos estes tanto mais sofisticados quanto maior a dificuldade a ser enfrentada. Sendo assim, o alpinismo não se limita somente aos Alpes, mas também a todas as montanhas da Terra, embora tenha se tentado utilizar neologismos como "pirineismo", "andinismo" e "himalaismo", que não prosperaram.

A história do alpinismo se perde na antigüidade, entre tribos primitivas que adoravam as montanhas como refúgio dos deuses, exércitos que cruzavam cordilheiras em busca de liberdade e poder, poetas e monges que procuravam inspiração entre os picos mais escarpados. A maioria dos resultados destas primeiras experiências foram relatos assustadores, o nde o homem impressionava-se por fenômenos naturais ainda desconhecidos, aos quais se atribuía uma origem misteriosa, divina, ou até infernal.

A curiosidade humana foi se aguçando em relação as montanhas até os idos do século XVIII. O surgimento do iluminismo levou o homem ao desejo de conhecer melhor a si mesmo e ao mundo que o rodeava. Os mares do mundo já haviam sido percorridos, as terras descobertas, mas as grandes cadeias de montanhas estavam completamente inexploradas. Assim sendo, a conquista das montanhas representava um meio para realizar certas experiências e alcançar uma verdade que, até então, parecia ter-se querido ocultar do homem.

Este desafio foi aceito por Horace Saussure, naturalista, físico e professor de Filosofia na Universidade de Genebra. Uma montanha constituía para ele uma verdadeira obsessão: o Mont Blanc, de 4.807m de altitude, ponto culminante dos Alpes Europeus, encravado entre a França e a Itália. Saussure imaginava que, se chegasse a escalar este pico, poderia realizar inúmeras experiências científicas que lhe proporcionariam uma merecida fama. Seguiu então em 1760 para o vale de Chamonix, que se estende no lado francês do Mont Blanc, oferecendo uma grande soma em dinheiro para aqueles que o ajudassem na escalada. Foram inúmeras tentativas para, somente após 26 anos, Saussure ter o seu grande sonho realizado. A escalada do Mont Blanc aconteceu no dia 8 de agosto de 1786 pelo médico Michel-Gabriel Paccard e pelo pesquisador de diamantes Jacques Balmat. Um ano depois o próprio Saussure logrou chegar no cume do Mont Blanc, guiado por Jacques Balmat e acompanhado por 17 homens. Tal número de acompanhantes, era necessário devido a grande quantidade de equipamentos científicos, com os quais se realizaram experiências durante as quatro horas e meia que se permaneceram no cume.

Embora o marco inicial do alpinismo realmente tenha sido a escalada do Mont Blanc, uma outra montanha desempenhou um papel fundamental para que ele se afirmasse como esporte. Trata-se do Matterhorn, como é chamado na Suíça, ou Cervino, como é chamado na Itália. Seus 4.478m acham-se espremidos entre estes dois paises e foram vencidos pela primeira vez em 1865 pelo alpinista inglês Edward Wimper, culminando a idade do ouro do alpinismo. Nesta época os ingleses praticamente revolucionaram as técnicas usadas anteriormente, buscando as encostas mais empinadas e superando obstáculos que jamais haviam sido enfrentados.

Após a escalada das maiores montanhas dos Alpes Europeus, o homem partiu para as desconhecidas montanhas dos outros continentes. Assim, em 1889, era escalado o Kilimanjaro na África, em 1897 o Aconcágua, na América do Sul, em 1913 o McKinley, na América do Norte.

O ano de 1936 foi o próximo grande marco para o alpinismo mundial. Uma expedição britânica/americana consegue superar os 7.816m de altitude do Nanda Devi, a 25ª maior montanha do mundo, situada na Índia. Foi um êxito sem precedentes, não somente porque se tratava da mais alta montanha escalada até então, mas porque marcava o início das conquistas realizadas no Himalaia. O próximo feito histórico foi a escalada do Annapurna, no Nepal, com 8.091m, o primeiro oito mil a ser vencido pelo homem (existem apenas 14 montanhas no mundo com mais de oito mil metros de altitude).

Coroando a época das conquistas, por fim, acontece a mais esperada de todas elas. No dia 29 de maio de 1953, e após 32 anos de tentativas, o homem chega pela primeira vez aos 8.848m do Everest, o Topo do Mundo. Os heróis deste feito glorioso foram o neozelandês Edmund Hillary e o nepalês Tenzing Norgay, participantes de uma expedição britânica.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

PERDÃO!!!



1. Todos nós aqui somos deficientes espirituais curando nossas encrencas na Escola da Terra.
2. Perdão é estado de consciência.
3. Quem mantém o chacra cardíaco atolado de emoções pesadas e picuinhas variadas não conseguirá sequer compreender o que é perdão, mesmo que teoricamente.
4. Muitas vezes você perdoa alguém e é chamado de babaca pelos outros, principalmente pelos amigos mais próximos. Porém, eles não sabem o que se passa em seu coração. Nem sabem dos motivos invisíveis que o fizeram agir de tal maneira.
5. Não confundir fraqueza de caráter e medo de tomar decisões com perdão.
6. A maior agressão que alguém pode fazer é viver na Terra e não aproveitar a vida para crescer e fazer coisas legais.
7. Quem se fecha para o amor está agredindo o mundo, pois priva dos outros a sua presença feliz e ainda espalha a desilusão por onde vai.
8. Não existirá perdão enquanto não houver discernimento espiritual.
9. Há pessoas se esforçando muito para perdoar as ofensas alheias, mas não são capazes de perdoar a si mesmas e serem felizes.
10. Perdão não é coisa divina. Deus não perdoa, pois jamais se irrita! Porém, perdão é coisa humana e lição a ser aprendida, não na cabeça, mas no coração.
11. Muitas vezes o que parece perdão não passa de ego brabo se fingindo de bonzinho e louco para demonstrar para os outros que sabe perdoar e que é espiritualizado.
12. A melhor técnica de perdão que existe é o próprio crescimento consciencial da pessoa. O crescer, que antes era conceito teórico, se tornará aplicação prática pela própria maturidade da pessoa.
13. Hipocrisia e pseudoperdão andam de mãos dadas. Só o discernimento é que pode separar o joio do trigo.
14. Perdão não tem nada a ver com religiosidade. É questão de bom senso mesmo e de foro íntimo só aquilatados corretamente pelo coração que respira nas ondas de um amor que não se explica intelectualmente.
15. Há pessoas meditando demais e perdoando de menos.
16. Há discípulos cegos que sempre perdoam os deslizes do mestre, mas que são carrascos ferozes dos defeitos de seus colegas de grupo e sempre acham defeitos no trabalho espiritual e nos mestres dos outros.
(Créditos--Wagner Borges)

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Aceitação!!!(DELICIE-SE EM VÁRIOS TEXTOS DE FERNANDO PESSOA)

Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final...
Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.
Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos. Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram.
Foi despedida do trabalho? Terminou uma relação? Deixou a casa dos pais? Partiu para viver em outro país? A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações?
Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu....
Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó. Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seus amigos, seus filhos, seus irmãos, todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado.
Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco.
O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar.
As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora...
Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem.
Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração... e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar.
Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se.
Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos.
Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor. Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando, e nada mais.
Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do "momento ideal".
Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará!
Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa - nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade.
Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante.

Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida.
Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é. Torna-te uma pessoa melhor e assegura-te de que sabes bem quem és tu próprio, antes de conheceres alguém e de esperares que ele veja quem tu és..
E lembra-te:
Tudo o que chega, chega sempre por alguma razão
Fernando Pessoa
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Como é por dentro outra pessoa
Quem é que o saberá sonhar?
A alma de outrem é outro universo
Com que não há comunicação possível,
Com que não há verdadeiro entendimento.

Nada sabemos da alma
Senão da nossa;
As dos outros são olhares,
São gestos, são palavras,
Com a suposição de qualquer semelhança
No fundo.
Fernando Pessoa
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"É fácil trocar as palavras,
Difícil é interpretar os silêncios!
É fácil caminhar lado a lado,
Difícil é saber como se encontrar!
É fácil beijar o rosto,
Difícil é chegar ao coração!
É fácil apertar as mãos,
Difícil é reter o calor!
É fácil sentir o amor,
Difícil é conter sua torrente!

Como é por dentro outra pessoa?
Quem é que o saberá sonhar?
A alma de outrem é outro universo
Com que não há comunicação possível,
Com que não há verdadeiro entendimento.

Nada sabemos da alma
Senão da nossa;
As dos outros são olhares,
São gestos, são palavras,
Com a suposição
De qualquer semelhança no fundo."
Fernando Pessoa
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Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas ...
Que já têm a forma do nosso corpo ...
E esquecer os nossos caminhos que nos levam sempre aos
mesmos lugares ...

É o tempo da travessia ...
E se não ousarmos fazê-la ...
Teremos ficado ... para sempre ...
À margem de nós mesmos...
Fernando Pessoa
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Deus costuma usar a solidão
Para nos ensinar sobre a convivência.
Às vezes, usa a raiva para que possamos
Compreender o infinito valor da paz.
Outras vezes usa o tédio, quando quer
nos mostrar a importância da aventura e do abandono.
Deus costuma usar o silêncio para nos ensinar
sobre a responsabilidade do que dizemos.
Às vezes usa o cansaço, para que possamos
Compreender o valor do despertar.
Outras vezes usa a doença, quando quer
Nos mostrar a importância da saúde.
Deus costuma usar o fogo,
para nos ensinar a andar sobre a água.
Às vezes, usa a terra, para que possamos
Compreender o valor do ar.
Outras vezes usa a morte, quando quer
Nos mostrar a importância da vida.
Fernando Pessoa
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Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final...
Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.
Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos. Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram.
Foi despedida do trabalho? Terminou uma relação? Deixou a casa dos pais? Partiu para viver em outro país? A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações?
Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu....
Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó. Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seus amigos, seus filhos, seus irmãos, todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado.
Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco.
O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar.
As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora...
Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem.
Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração... e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar.
Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se.
Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos.
Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor. Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando, e nada mais.
Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do "momento ideal".
Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará!
Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa - nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade.
Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante.

Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida.
Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é. Torna-te uma pessoa melhor e assegura-te de que sabes bem quem és tu próprio, antes de conheceres alguém e de esperares que ele veja quem tu és..
E lembra-te :

“Tudo o que chega, chega sempre por alguma razão”
Fernando Pessoa
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Não sei quem sou, que alma tenho.
Quando falo com sinceridade não sei com que sinceridade falo.
Sou variamente outro do que um eu que não sei se existe (se é esses outros)...
Sinto crenças que não tenho.
Enlevam-me ânsias que repudio.
A minha perpétua atenção sobre mim perpetuamente me ponta
traições de alma a um carácter que talvez eu não tenha,
nem ela julga que eu tenho.
Sinto-me múltiplo.
Sou como um quarto com inúmeros espelhos fantásticos
que torcem para reflexões falsas
uma única anterior realidade que não está em nenhuma e está em todas.
Como o panteísta se sente árvore (?) e até a flor,
eu sinto-me vários seres.
Sinto-me viver vidas alheias, em mim, incompletamente,
como se o meu ser participasse de todos os homens,
incompletamente de cada (?),
por uma suma de não-eus sintetizados num eu postiço."
Fernando Pessoa
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Não sei quantas almas tenho

Não sei quantas almas tenho.
Cada momento mudei.
Continuamente me estranho.
Nunca me vi nem acabei.
De tanto ser, só tenho alma.
Quem tem alma não tem calma.
Quem vê é só o que vê,
Quem sente não é quem é,
Atento ao que sou e vejo,
Torno-me eles e não eu.
Cada meu sonho ou desejo
É do que nasce e não meu.
Sou minha própria paisagem;
Assisto à minha passagem,
Diverso, móbil e só,
Não sei sentir-me onde estou.
Por isso, alheio, vou lendo
Como páginas, meu ser.
O que sogue não prevendo,
O que passou a esquecer.
Noto à margem do que li
O que julguei que senti.
Releio e digo : "Fui eu ?"
Deus sabe, porque o escreveu.
Fernando Pessoa
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Você pode ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes,mas não se esqueça de que sua vida é a maior empresa do mundo. E você pode evitar que ela vá a falência. Há muitas pessoas que precisam, admiram e torcem por você. Gostaria que você sempre se lembrasse de que ser feliz não é ter um céu sem tempestade, caminhos sem acidentes, trabalhos sem fadigas, relacionamentos sem desilusões. Ser feliz é encontrar força no perdão, esperança nas batalhas, segurança no palco do medo, amor nos desencontros. Ser feliz não é apenas valorizar o sorriso, mas refletir sobre a tristeza. Não é apenas comemorar o sucesso, mas aprender lições nos fracassos. Não é apenas ter júbilo nos aplausos, mas encontrar alegria no anonimato. Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida. Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um “não”. É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta. Ser feliz é deixar viver a criança livre, alegre e simples que mora dentro de cada um de nós. É ter maturidade para falar “eu errei”. É ter ousadia para dizer “me perdoe”. É ter sensibilidade para expressar “eu preciso de você”. É ter capacidade de dizer “eu te amo”. É ter humildade da receptividade. Desejo que a vida se torne um canteiro de oportunidades para você ser feliz…
E, quando você errar o caminho, recomece.
Pois assim você descobrirá que ser feliz não é ter uma vida perfeita. Mas usar as lágrimas para irrigar a tolerância. Usar as perdas para refinar a paciência. Usar as falhas para lapidar o prazer. Usar os obstáculos para abrir as janelas da inteligência.
Jamais desista de si mesmo.
Jamais desista das pessoas que você ama.
Jamais desista de ser feliz, pois a vida é um espetáculo imperdível, ainda que se apresentem dezenas de fatores a demonstrarem o contrário.
Fernando Pessoa
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Posso ter defeitos, viver ansioso
e ficar irritado algumas vezes mas
não esqueço de que minha vida é a
maior empresa do mundo, e posso
evitar que ela vá à falência.

Ser feliz é reconhecer que vale
a pena viver apesar de todos os
desafios, incompreensões e períodos
de crise.

Ser feliz é deixar de ser vítima dos
problemas e se tornar um autor
da própria história. É atravessar
desertos fora de si, mas ser capaz de
encontrar um oásis no recôndito da
sua alma.

É agradecer a Deus a cada manhã
pelo milagre da vida.

Ser feliz é não ter medo dos próprios
sentimentos.

É saber falar de si mesmo.

É ter coragem para ouvir um "não".

É ter segurança para receber uma
crítica, mesmo que injusta.

Pedras no caminho?

Guardo todas, um dia vou construir
um castelo…
Fernando Pessoa
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Creio no mundo como num malmequer,
Porque o vejo. Mas não penso nele
Porque pensar é não compreender...

O Mundo não se fez para pensarmos nele
(Pensar é estar doente dos olhos)
Mas para olharmos para ele e estarmos de acordo...

Eu não tenho filosofia; tenho sentidos...
Se falo na Natureza não é porque saiba o que ela é,
Mas porque a amo, e amo-a por isso
Porque quem ama nunca sabe o que ama
Nem sabe por que ama, nem o que é amar...
Fernando Pessoa
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O Amor

O amor, quando se revela,
Não se sabe revelar.
Sabe bem olhar p'ra ela,
Mas não lhe sabe falar.

Quem quer dizer o que sente
Não sabe o que há de *dizer.
Fala: parece que mente
Cala: parece esquecer

Ah, mas se ela adivinhasse,
Se pudesse ouvir o olhar,
E se um olhar lhe bastasse
Pr'a saber que a estão a amar!

Mas quem sente muito, cala;
Quem quer dizer quanto sente
Fica sem alma nem fala,
Fica só, inteiramente!

Mas se isto puder contar-lhe
O que não lhe ouso contar,
Já não terei que falar-lhe
Porque lhe estou a falar..
Fernando Pessoa
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Amigos, ainda…

Um dia a maioria de nós irá separar-se.
Sentiremos saudades de todas as conversas
jogadas fora,
das descobertas que fizemos, dos sonhos
que tivemos, dos tantos risos e
momentos que partilhamos.
Saudades até dos momentos de lágrimas, da
angústia, das vésperas dos finais de semana, dos finais de ano, enfim…
do companheirismo vivido.
Sempre pensei que as amizades
continuassem para sempre.
Hoje não tenho mais tanta certeza disso.
Em breve cada um vai para seu lado, seja
pelo destino ou por algum
desentendimento, segue a sua vida.
Talvez continuemos a nos encontrar, quem
sabe…nas cartas que trocaremos.
Podemos falar ao telefone e dizer algumas
tolices…
Aí, os dias vão passar, meses…anos… até
este contacto se tornar
cada vez mais raro.
Vamo-nos perder no tempo….
Um dia os nossos filhos verão as nossas
fotografias e perguntarão:
“Quem são aquelas pessoas?”
Diremos…que eram nossos amigos e……
isso vai doer tanto!
“Foram meus amigos, foi com eles que vivi
tantos bons anos da minha vida!”
A saudade vai apertar bem dentro do peito.
Vai dar vontade de ligar, ouvir aquelas vozes
novamente……
Quando o nosso grupo estiver incompleto…
reunir-nos-emos para um último
adeus de um amigo.
E, entre lágrima abraçar-nos-emos.
Então faremos promessas de nos encontrar
mais vezes daquele dia em diante.
Por fim, cada um vai para o seu lado para
continuar a viver a sua vida,
isolada do passado.
E perder-nos-emos no tempo…..
Por isso, fica aqui um pedido deste humilde
amigo: não deixes que a vida
passe em branco, e que pequenas
adversidades sejam a causa de grandes
tempestades….
Eu poderia suportar, embora não sem dor,
que tivessem morrido todos os
meus amores, mas enlouqueceria se
morressem todos os meus amigos!
Fernando Pessoa
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QUANDO UMA ETAPA CHEGA AO FIM
Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final...
Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.
Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos. Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram.
Foi despedida do trabalho? Terminou uma relação? Deixou a casa dos pais? Partiu para viver em outro país? A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações?
Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu....
Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó. Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seus amigos, seus filhos, seus irmãos, todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado.
Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco.
O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar.
As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora...
Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem.
Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração... e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar.
Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se.
Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos.
Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor. Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando, e nada mais.
Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do "momento ideal".
Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará!
Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa - nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade.
Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante.

Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida.
Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é. Torna-te uma pessoa melhor e assegura-te de que sabes bem quem és tu próprio, antes de conheceres alguém e de esperares que ele veja quem tu és..
E lembra-te :

“Tudo o que chega, chega sempre por alguma razão”
Fernando Pessoa
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Dever de Sonhar

Eu tenho uma espécie de dever, dever de sonhar, de sonhar sempre,
pois sendo mais do que um espetáculo de mim mesmo,
eu tenho que ter o melhor espetáculo que posso.
E, assim, me construo a ouro e sedas, em salas
supostas, invento palco, cenário para viver o meu sonho
entre luzes brandas e músicas invisíveis.
Fernando Pessoa
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Tenho tanto sentimento

Tenho tanto sentimento
Que é freqüente persuadir-me
De que sou sentimental,
Mas reconheço, ao medir-me,
Que tudo isso é pensamento,
Que não senti afinal.

Temos, todos que vivemos,
Uma vida que é vivida
E outra vida que é pensada,
E a única vida que temos
É essa que é dividida
Entre a verdadeira e a errada.

Qual porém é a verdadeira
E qual errada, ninguém
Nos saberá explicar;
E vivemos de maneira
Que a vida que a gente tem
É a que tem que pensar.
Fernando Pessoa
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Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final...
Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.
Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos. Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram.
Foi despedida do trabalho? Terminou uma relação? Deixou a casa dos pais? Partiu para viver em outro país? A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações?
Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu....
Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó. Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seus amigos, seus filhos, seus irmãos, todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado.
Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco.
O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar.
As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora...
Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem.
Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração... e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar.
Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se.
Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos.
Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor. Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando, e nada mais.
Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do "momento ideal".
Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará!
Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa - nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade.
Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante.

Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida.
Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é. Torna-te uma pessoa melhor e assegura-te de que sabes bem quem és tu próprio, antes de conheceres alguém e de esperares que ele veja quem tu és..
E lembra-te :

“Tudo o que chega, chega sempre por alguma razão”
Fernando Pessoa

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

SURGE O AVIÃO







Embora constem experimentos em praticamente todo o mundo, buscando a realização prática do vôo aeródino motorizado, os mais importantes foram creditados aos irmãos americanos Orville e Wilbur Wright e ao brasileiro radicado na França, Alberto Santos-Dumont.
Como vimos até agora, o problema do vôo do mais-pesado-que-o-ar já estava praticamente solucionado no final do Século 19, faltando apenas um motor adequado para transformá-lo num avião de verdade. Nos numerosos engenhos construídos até então, o motor à vapor ainda era a fonte de potência preferida, não tanto pelas suas qualidades, mas porque estava disponível e era bem conhecido. A invenção do motor à gasolina e o início da produção de automóveis pela Daimler-Benz, em 1886, utilizando este tipo de motor, fez com que as atenções de muitos dos pioneiros se voltassem para ele. Na época, a principal vantagem do motor à gasolina sobre os motores à vapor era a relação peso-potência, ou seja, os motores à gasolina eram mais leves e mais potentes.

Um dos primeiros a compreender as vantagens do motor à gasolina na aviação foi Santos-Dumont, que passou a utilizar motores de motocicleta e de automóveis nos seus dirigíveis, como já vimos. O segundo passo, foi partir para a construção de uma aeroplano.

Para isso, Santos-Dumont baseou-se no desenho de pipas-caixa, conhecidas como "pipas de Hargreave" (devido ao seu inventor, o australiano Lawrence Hargrave) e construiu uma asa contituída basicamente de seis pipas-caixa, sendo três de cada lado. Como fuselagem (corpo do avião), aproveitou a quilha do seu dirigível N°14 (daí o nome "14-bis") e instalou um motor Levavaseur de 8 cilindros e 50HP. Uma estrutura adicional prolongava a fuselagem até a pipa-caixa dianteira, que atuava como leme de direção e de profundidade (controle de altitude). Como o aparelho tinha as asas principais na parte posterior e a asa secundária (estabilizador-leme) na parte da frente, os franceses passaram a chamá-lo de de "canard" (pato).

Para comprovar as qualidades aerodinâmicas e o equilíbrio do aparelho (como já vimos, um dos grandes desafios da época), o aviador testou-o primeiramente fazendo-o deslizar sob um cabo de aço estendido entre dois postes e, em seguida, atrelou-o ao invólucro do seu dirigível N°14, deixando que o 14-Bis comandasse o conjunto.

Seguro das características do aparelho, Santos-Dumont inscreveu-se para o "Prêmio Archdeacon", destinado ao primeiro que conseguisse efetuar um vôo comprovado numa aeronave mais-pesada-que-o-ar, feito que o aeronauta brasileiro conseguiu realizar em 23 de outubro de 1906.

Após diversos vôos com o 14-Bis, Santos-Dumont convenceu-se da necessidade de construir algo menor e principalmente mais prático. Após uma mal-sucedida experiência com seu modelo N° 15 (uma versão menor do 14-Bis, mas com leme na cauda), surgiu então o famoso "Demoiselle", sua aeronave N°19. Sucederam-se outros aperfeiçoamentos do Demoisele mas Santos-Dumont deixou de voar em 1910, devido a problemas de saúde.

Enquanto isso, nos Estados Unidos, os irmãos Wilbur e Orville Wright, proprietários de uma pequena fábrica de bicicletas em Dayton, Ohio, atacavam o problema de forma semelhante, fazendo os estudos iniciais com planadores e construindo aparelhos motorizados posteriormente.

Começaram o estudo científico do vôo em 1896, logo após os jornais noticiarem a morte de Otto Lilienthal. Os Wright argumentaram que a morte de Lilienthal se devera à falta de controle dos planadores e passaram a estudar meios de controlar o vôo desses aparatos.

Cientes de que o vento era uma necessidade para qualquer experimento com planadores, os Wright escolheram trabalhar na localidade de Kitty Hawk, litoral da Carolina do Norte. Experimentaram seus primeiros planadores entre 1901 e 1902, os quais não se mostraram satisfatórios em vôo. Improvisaram, então, um pequeno túnel de vento para determinar a melhor forma do planador. No final de 1902, voaram um aparelho desenhado conforme os estudos obtidos no simulador. Era a primeira aeronave a possuir controle nos três eixos de vôo, ou seja: direção, elevação e inclinação lateral. A partir desse sucesso, decidiram construir um modelo maior, no qual instalariam um motor.

O aparelho dos Wright, batizado de "Flyer", possuía duas hélices impulsoras acionadas por um único motor instalado ao lado do piloto. Para economizar peso, o avião não possuía rodas, mas apenas dois pequenos esquis para o pouso. Dessa forma, os Wright utilizavam um trilho de madeira para a decolagem.

Conforme registros dos próprios Wright, o primeiro vôo com sucesso teria sido realizado em 17 de Dezembro de 1903, envolto em muito sigilo, pois, como industriais, estes previam um grande sucesso comercial para o produto e, dessa forma, temiam que seu experimento fosse divulgado - e copiado - antes que pudessem cercar-se das devidas garantias de patente. Os Wright também evitavam a imprensa, muito provavelmente por temerem o mesmo ocorrido com Langley.

Devido a essas circunstâncias, até hoje existe muita polêmica quanto a quem realmente tenha sido o primeiro a voar com um avião, se os Wright, Santos-Dumont ou até mesmo algum outro pioneiro, como Whitehead (se é que isso tenha tanta importância assim, pois, como vimos até agora, foram tantos os que contribuíram para o desenvolvimento do avião, que seria tecnicamente incorreto e até mesmo injusto creditar a sua "invenção" à uma única pessoa).

Embora a maior parte dos historiadores sérios permaneçam neutros e se apeguem somente aos fatos históricos, muitos autores, cada qual pelo seu motivo, desenvolveram as suas "preferências pessoais" e acabam por enaltecer exageradamente a contribuição de uns e por menosprezar a realização de outros.

Não há como contestar os feitos de Santos-Dumont, não somente porque estes ocorriam em plena "Belle Époque" de Paris, como porque cada experiência pública era um verdadeiro evento social. Além disso, Santos-Dumont era um homem rico e não tinha interesses comerciais para seus inventos, de modo que fazia tudo às claras e sem preocupações com patentes.

No caso dos Wright, entretanto, a situação era diametralmente oposta.

A maioria dos que defendem a primazia de Santos-Dumont costuma menosprezar o feito dos Wright, atacando o "ponto fraco" do Flyer, que era a decolagem auxiliada por catapulta. Porém, o que muitos se esquecem de dizer, intencionalmente ou não, é que o Flyer só passou a necessitar de catapulta quando os Wright começaram a fazer seus vôos em Ohio (sua terra natal), onde não ventava tanto como em Kitty Hawk.

Tecnicamente, isso não constitui "defeito" algum, uma vez que os aparelhos da época eram apenas protótipos de uma idéia e, dessa forma, não havia nenhum critério pré-estabelecido para que estes fossem considerados "aviões", exceto, é claro, voar.

Além disso, o próprio 14-Bis só decolava bem contra o vento e com vento forte, o que ficou patente em 12 de Novembro de 1906, quando, ao disputar um prêmio do Aeroclube da França, Santos-Dumont só conseguiu decolar na quarta tentativa, e só depois que passou a correr contra o vento. Esse episódio também demonstra que Santos-Dumont ainda não estava muito seguro da influência do vento na decolagem da aeronave, ao contrário dos Wright, que haviam escolhido Kitty Hawk justamente por apresentar as condições de vento ideais para seus experimentos.

Já vi casos de publicações em que a foto 1, abaixo, a famosa foto do dia 17/12/1093, geralmente reproduzida conforme o recorte indicado pela linha tracejada, traz uma legenda dizendo que a catapulta está escondida à esquerda, fora da foto (alguns até dizem que o fotógrafo cortou a catapulta de propósito, para que não aparecesse). Bem, as fotos abaixo são as originais (em chapa de vidro) e sem recortes. Como pode-se constatar, os Wright não usavam catapulta em Kitty Hawk. Nas fotos também é possível visualizar claramente o motivo dos trilhos: Mesmo que o Flyer tivesse rodas, dificilmente decolaria desse areal.


Da mesma forma, muitos confundem as regras do "Prêmio Archdeacon" (que eram regras específicas para aquela competição, tal como ocorrera com o "Prêmio Deutsch") com especificações técnicas para algo ser considerado o "primeiro avião", o que não é correto. Comparando, seria o mesmo que utilizar o regulamento da Fórmula 1 para enquadrar todos os demais veículos automotores.

Alguns também não acham conveniente dizer (e mostrar) que os Wright fizeram dezenas vôos com planadores antes de construir um aparelho motorizado, o que demonstra um desenvolvimento metódico e de longa data.

Finalmente, caso aceitemos usar o argumento da catapulta, também não poderíamos considerar como "aviões" as aeronaves atualmente utilizadas na aviação embarcada, tais como F-14, F-18, A-4, etc., uma vez que as mesmas usam catapultas para decolar dos porta-aviões.

Dessa forma, se fizermos uma análise técnica e desapaixonada dessa história toda e se os Wright, de um jeito ou de outro, realmente voaram o Flyer em 1903, coisa que, independente da polêmica, está muito bem documentada na Biblioteca do Congresso (EUA) e no Instituto Smithsonian, não há porque desmerecer o trabalho desses pioneiros.

Até porque, e se fosse o contrário? E se, em vez da fervilhante Europa, Santos-Dumont tivesse feito suas experiências e voado seu 14-Bis na Fazenda Cabangu (onde nasceu), escondida no interior de Minas Gerais? Será que nosso pioneiro também não enfrentaria problemas de credibilidade?


(Nesse ponto, permita-me abrir um parêntese: Que fique claro que minha intenção, com essas observações, não é "defender" nenhum dos lados, mas preservar a verdade histórica. O verdadeiro historiador não deve se prender ao chauvinismo ou à opiniões subjetivas, mas à verdade dos fatos. Dessa forma, meu relato se baseia na farta documentação disponível nas instituições citadas, documentação que, até prova em contrário, deve ser considerada autêntica)


O SÉCULO DO VÔO

A partir das experiências bem sucedidas dos Wright e de Santos-Dumont, o desenvolvimento do avião deslanchou de modo surpreendente.

Porém, triste fato é que, tal como ocorreu com muitas outras invenções, esse desenvolvimento tenha ocorrido muito mais pelo esforço de guerra (desenvolvimento de aviões militares) do que pelo seu uso comercial. Não cabe aqui discutir as "vantagens" da guerra, se é que existem. O fato é que, durante todo o Século XX, os períodos de maior desenvolvimento da aviação, à exceção dos anos 20 e 30, coincidiram com períodos belicosos.

Finalizando, desde a sua efetiva criação, o avião passou por vários períodos de "amadurecimento", em que suas características mais importantes foram sendo definidas. Podemos identificar esses principais períodos como sendo:

De 1903-6 a 1914: Nascimento do avião e consolidação dos princípios construtivos e operacionais. Até esta época, a maioria dos aviões eram biplanos (duas asas sobrepostas) e construídos de madeira e lona. Até o início da Primeira Guerra, os aviões ainda eram muito imprevisíveis e inseguros, restringindo-se a meras curiosidades.

De 1914 a 1918: Primeira Guerra Mundial. Os aviões se desenvolveram rapidamente e foram criadas aplicações especializadas como caças, bombardeiros, aviões de observação e de transporte. A maioria dos aviões ainda continuava sendo de madeira e lona, embora alguns modelos já empregassem o metal (alumínio) na fabricação de algumas peças.

Década de 20 e 30: Com a paz, houve um grande ímpeto na aviação comercial, liderada pelos alemães que, restritos em sua aviação militar pelo Tratado de Versalhes, concentraram-se na produção de aviões civis e dirigíveis (embora grande parte desses projetos prevesse o seu uso militar).

De 1935 a 1945: Período iniciado com a ascenção da Alemanha Nazista, seguido da Segunda Guerra Mundial. Guardadas as proporções (apenas 10 anos), foi o período de maior desenvolvimento do avião, como o conhecemos hoje, evoluindo dos biplanos movidos à hélice para o avião a jato, com asa de geometria variável. Muita da tecnologia desenvolvida nessa época é utilizada até os dias de hoje.

Pós-Guerra: Após a Segunda Guerra, como seria de se esperar, houve novo "boom" da aviação comercial, favorecida agora por inovações como o "Comet", primeiro avião a jato para transporte de passageiros, que começou a operar em 1952 e o Boeing 707, em 1954, primeiro dos grandes jatos como temos hoje.

Nos últimos 50 anos, o desenvolvimento da aviação comercial tem se limitado no desenvolvimento de novas tecnologias de construção, tais como materiais mais leves e seguros, motores mais econômicos e menos poluentes e na incorporação dos avanços da eletrônica digital, principalmente nos sistemas de vôo e navegação.

Na área militar, houveram vários conflitos localizados, como a Guerra da Coréia e a do Vietnã, nas décadas de 50 e 60/70 e a Guerra do Golfo e da Bósnia, em período mais recente, que novamente forçaram o aperfeiçoamento da guerra aérea. A "coqueluche" militar do momento são os aviões com tecnologia "stealth", conhecidos popularmente como "aviões invisíveis", cujo emprego na Guerra do Golfo inaugurou uma nova era na aviação militar.

A abordagem das questões do vôo por um ângulo diferente, levou ao desenvolvimento de outros engenhos aéreos como o helicóptero, aviões de decolagem vertical, como o famoso Harrier britânico e aparelhos híbridos de avião e helicóptero, como o norte-americano V-22 Osprey. São aparelhos cuja história de desenvolvimento são um capítulo à parte na História da Aviação.

Da mesma forma, o que foi aqui relatado é apenas uma síntese muito breve da História do Vôo. Um relato completo talvez nunca possa ser escrito, tamanha a diversidade e a complexidade do que já foi criado desde o primeiro homem que se imaginou no lugar de uma andorinha...



© 1999-2002 Lauro Ney Batista

(Este artigo poderá ser utilizado e reproduzido livremente, desde que citado o autor)


NOTA: Com relação aos irmãos Wright e à famosa polêmica, estou preparando um artigo especial, o qual devo publicar em breve.






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MAIS PESADO QUE O AR



E-O-AR

Se os dirigíveis trouxeram a realidade do vôo, ao menos na forma de um deslocamento controlado pelo ar, alguns entusiastas ainda preferiam trabalhar naquela velha idéia de Leonardo da Vinci: Voar como os pássaros.

Dentre os que acreditavam que a melhor solução para o vôo estava no mais-pesado-que-o-ar, um inglês, Sir George Cayley, foi o primeiro a teorizar os princípios do vôo, tais como a força de sustentação, peso e arrasto aerodinâmico, conceitos válidos até hoje.

Contrariamente aos seus contemporâneos, Cayley dispensou o "batimento de asas" como fundamento para alçar vôo, concentrando-se na necessidade de se possuir uma superfície aerodinâmica geradora de sustentação (asa) e uma fonte de força impulsora (motor). Baseado nesses princípios, em 1799 ele desenhou seu primeiro modelo de aeroplano, que não chegou a construir dada a inexistência de motores àquela época.

A partir dessa data, outros experimentadores também fizeram seus desenhos, muitos já seguindo os princípios de Cayley. Porém, a ausência de um motor adequado fez com que muitas propostas não passassem de bizarras engenhocas.

Dada essa dificuldade, Cayley se concentrou nos planadores. Em 1804 ele construiu e fez voar um pequeno planador experimental e em 1853, pouco antes de morrer, construiu o mais bem sucedido de seus planadores, tendo convencido seu cocheiro a pilotá-lo. Na verdade, o homem foi mais um passageiro do que um piloto, mas é considerado como a primeira pessoa a voar em um aparelho mais-pesado-que-o-ar.
O sucesso de Cayley estimulou outros pesquisadores, entre os quais o alemão Otto Lilienthal. Concentrando-se igualmente nos planadores, Lilienthal desenvolveu várias configurações diferentes. Na maioria delas, o piloto voava pendurado debaixo do aparelho, tal como nas asas delta atuais. Essa configuração ajudava a resolver um dos grandes problemas dos aparelhos da época: a estabilidade. Lilienthal realizou mais de 2000 vôos de planador até se acidentar e morrer em um deles, em 1896.





A essa altura, já estava cientificamente provado que uma estrutura aerodinâmica mais pesada do que o ar (no caso, o planador) era capaz de se sustentar em vôo e navegar conforme a vontade do piloto. Porém, para voar, o planador precisava ser lançado de determinada altura ou ser rebocado a uma considerável velocidade para alçar vôo e, após estar no ar, perdia altura constantemente, como forma de continuar o seu movimento para frente. Isso limitava o uso do aparelho, ao menos àquela época, a estudos aerodinâmicos e vôos desportivos.

O passo seguinte, obviamente, seria dotar o planador de uma fonte de energia que não somente evitasse que o aparelho perdesse altura enquanto voasse, mas possibilitasse ao mesmo levantar vôo sem a necessidade de recursos externos. Numerosas e interessantes tentativas foram feitas, mas a falta de um motor adequado (leve e compacto) não ajudava muito.

Em 1857, Felix du Temple, um oficial da marinha francesa, patenteou o desenho de um aparelho que se parecia muito com os aviões modernos. Era monoplano, possuía motor dianteiro, trem de pouso triciclo e estrutura de alumínio. Du Temple construiu um modelo em escala do aparelho, o qual voou com sucesso utilizando pequenos motores à corda e à vapor. Em 1871, construiu uma versão em tamanho real que, devido ao peso e à falta de potência dos motores utilizados, não conseguia se elevar do solo.

Mas, de todos os aparelhos construídos na Europa até o final do Século 19, o mais espetacular, sem dúvida, foi o construído por Hiram Maxim (inventor da metralhadora Maxim). Consciente do problema peso-potência dos engenhos da época, Maxim desenhou um grande biplano com quase 32 metros de asa e 33 de comprimento, dotado de 3 motores a vapor, de baixo peso, construídos especialmente para equipar a aeronave. O tamanho das asas, segundo ele, geraria sustentação suficiente para compensar o peso dos motores. Para economia de peso, o aparelho não dispunha de rodas, mas pequenos esquis, que corriam sobre uma pista de madeira, semelhante a um trilho (este mesmo recurso foi utilizado mais tarde pelos irmãos Wright). Por ironia, esta aeronave foi destruída durante o primeiro teste, realizado em 1894, porque, como observou-se mais tarde, tinha excesso de potência. Acelerados ao máximo para a decolagem, os 3 motores levaram o avião a desenvolver mais de 60 km/h (bastante alta, na época) e a estrutura do aparelho cedeu logo que a aeronave levantou vôo.

Enquanto isso, nos Estados Unidos, vários pioneiros se dedicavam a estudos na mesma área, entre eles: Samuel Langley e Gustave Whitehead.

Langley era astrônomo, pesquisador e diretor do Instituto Smithsonian, na cidade de Washington. Conforme o princípio adotado pela maioria dos construtores da época, Langley também optou por instalar um motor no já conhecido e testado design do planador. O problema, como sabemos, era a relação peso-potência dos motores da época.

Para testar conceitos, a partir de 1891 ele construiu vários modelos em escala (sem piloto) de planadores dotados de pequenos motores a vapor. Em 1896, na mais bem sucedida de suas experiências, o modelo voou por 1/4 de milha (cerca de 400 metros) até descer por falta de combustível.

Decidido que o motor à gasolina era a solução para seus problemas, Charles Manly, assistente de Langley, projetou um motor radial de cinco cilindros para equipar o "Aerodome", versão em tamanho natural do planador que voara com sucesso. Devido à repercussão positiva de suas experiências, Langley recebeu do Congresso americano uma ajuda de 50.000 dólares para a construção do aparelho.

O Aerodrome foi testado em 7 de outubro de 1903, decolando de uma plataforma flutuante, ancorada no Rio Potomac e precipitando-se no rio. Novo teste foi feito em 8 de dezembro, com o mesmo resultado. Ridicularizado pela imprensa e com o apoio retirado pelo Congresso, Langley desistiu do projeto, tendo falecido em fevereiro de 1906.

´SOBRE A AVIAÇÃO!!!


VÔO

Aviação não foi uma coisa que "aconteceu", de repente, com o vôo de Santos-Dumont ou mesmo dos Irmãos Wright, mas um desenvolvimento que se estendeu por séculos.

Tecnicamente, todo veículo que "voa" é considerado uma aeronave. As aeronaves são divididas em dois grandes grupos: Os aeróstatos, veículos mais leves que o ar e os aeródinos, que são os chamados "mais pesados que o ar".

Os primeiros valem-se do "princípio de Arquimedes", uma Lei da Física pela qual os corpos mais leves (de menor densidade) tendem a ficar por cima dos mais pesados, devido à atração gravitacional. Nessa categoria se incluem os balões de gás, os de ar quente e os dirigíveis. Na categoria dos aeródinos, se incluem os planadores, aviões, helicópteros, mísseis, foguetes e suas variações. Esses veículos se valem de diferentes recursos e Leis da Física para se elevar no ar e se locomoverem.

É difícil precisar desde quando o homem inveja a capacidade de voar dos pássaros. Deuses e personagens mitológicos das mais antigas civilizações já eram representados com asas e, das histórias mais populares, a lenda de Ícaro deve ser a mais conhecida.
Referências sobre aeronaves ou, ao menos, "coisas que voam" são comuns nos escritos antigos. Entre esses, o mais impressionante são os relatos encontrados nos textos védicos da Índia antiga, tal como o Mahabarata e o Ramayana. Na Bíblia há também várias passagens envolvendo "carros celestiais" e outras referências a veículos alados. Não existem, porém, evidências suficientes para se considerar que esses "relatos" sejam uma descrição de objetos reais ou apenas um recurso literário.

Em tempos mais recentes, os primeiros estudos relativamente técnicos sobre as possibilidades do vôo por seres humanos foram feitos por Leonardo da Vinci, no Século XV. Suas especulações, fruto sobretudo da observação do vôo dos pássaros, renderam vários desenhos interessantes, como mostrado nas figuras abaixo.



Em 1670, o padre Jesuíta Francesco de Lana publicou o primeiro estudo sobre a construção de um "barco aéreo" que se elevaria no ar por meio esferas metálicas com vácuo no seu interior. Em 1709, Bartolomeu de Gusmão, também Jesuíta, apresentou idéia semelhante ao rei de Portugal, só que utilizando o princípio do ar quente.


NASCE O BALÃO

Existem inúmeros relatos de supostas experiências com balões, mas o crédito pela efetiva criação dos mesmos pertence aos irmãos Montgolfier.
Proprietários de uma fábrica de papel, em Annonay, França, Joseph Michel e Jacques Etienne Montgolfier, notaram que a fumaça quente que saía do fogão sempre subia. Curiosos, encheram um saco de papel com ar quente e verificaram que o mesmo subiu junto com a fumaça, indo parar no teto da cozinha. Construíram sacos de papel maiores, com os quais fizeram experiências ao ar livre. No início de novembro de 1782 daquele ano, fabricaram um balão esférico, de sêda, com cerca de 1 metro de diâmetro, o qual subiu a cerca de 30 metros de altura, antes de esfriar e cair. Este evento é considerado como o nascimento do balão de ar quente.

Em abril de 1783, fizeram o primeiro lançamento público de um balão, o qual subiu 400 metros. Seguiram-se outros lançamentos, destacando-se um enorme balão, com 900 metros cúbicos de capacidade, lançado em 4 de junho, o qual alcançou a impressionante altura de 10 mil metros. Em 18 de setembro, em Versalhes, lançaram um balão que levava, como passageiros, um pato, um galo e uma ovelha, evento presenciado pelo rei Luis XVI.

Mas foi somente em 21 de novembro que ocorreu a primeira ascensão de um balão Montgolfier tripulado, tendo como passageiros o físico François Pilatre de Rosier e François Laurent, marquês d'Arlandés. O vôo durou 28 minutos e o balão atingiu uma altura estimada em 1000 metros.

O sucesso dos Montgolfier originou uma verdadeira "febre dos balões", passando os europeus a realizar festivais de balonismo sob os mais variados motivos. Durante certo tempo, o balão serviu apenas como curiosidade e diversão, principalmente porque, após decolar, o aparelho ficava à mercê das correntes de ar (vento) e raramente ia para onde o seu dono desejava. A questão já não era mais subir, mas controlar o vôo. Várias tentativas foram feitas, desde o uso de remos, até hélices movidas por motores elétricos e à vapor.

O problema da dirigibilidade só veio a ser solucionado cem anos depois, quando em 1898 o brasileiro Alberto Santos-Dumont construiu o primeiro balão semi-rígido, em forma de charuto e com motor à gasolina. Este tipo de balão, posteriormente conhecido como "dirigível", tinha forma mais aerodinâmica que seus antepassados redondos e era inflado com Hidrogênio, um gás bem mais leve que o ar. A vantagem do Hidrogênio era dispensar o contínuo fornecimento de ar quente, mas, em contrapartida, era perigosamente volátil.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Charles Chaplin

QUANDO ME AMEI DE VERDADE!!

Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato.
E então, pude relaxar.
Hoje sei que isso tem nome... Auto-estima.
Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra minhas verdades.
Hoje sei que isso é...Autenticidade.
Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento.
Hoje chamo isso de... Amadurecimento.
Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo.
Hoje sei que o nome disso é... Respeito.
Quando me amei de verdade comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável... Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início minha razão chamou essa atitude de egoísmo.
Hoje sei que se chama... Amor-próprio.
Quando me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro.
Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo.
Hoje sei que isso é... Simplicidade.
Quando me amei de verdade, desisti de querer sempre ter razão e, com isso, errei muitas menos vezes.
Hoje descobri a... Humildade.
Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece.
Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é... Plenitude.
Quando me amei de verdade, percebi que minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada.
Tudo isso é... Saber viver!!!
Charles Chaplin

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Ei! Sorria... Mas não se esconda atrás desse sorriso...
Mostre aquilo que você é, sem medo.
Existem pessoas que sonham com o seu sorriso, assim como eu.
Viva! Tente! A vida não passa de uma tentativa.
Ei! Ame acima de tudo, ame a tudo e a todos.
Não feche os olhos para a sujeira do mundo, não ignore a fome!
Esqueça a bomba, mas antes, faça algo para combatê-la, mesmo que se sinta incapaz.
Procure o que há de bom em tudo e em todos.
Não faça dos defeitos uma distancia, e sim, uma aproximação.
Aceite! A vida, as pessoas, faça delas a sua razão de viver.
Entenda! Entenda as pessoas que pensam diferente de você, não as reprove.
Ei! Olhe... Olhe a sua volta, quantos amigos...
Você já tornou alguém feliz hoje?
Ou fez alguém sofrer com o seu egoísmo?
Ei! Não corra. Para que tanta pressa? Corra apenas para dentro de você.
Sonhe! Mas não prejudique ninguém e não transforme seu sonho em fuga.
Acredite! Espere! Sempre haverá uma saída, sempre brilhará uma estrela.
Chore! Lute! Faça aquilo que gosta, sinta o que há dentro de você.
Ei! Ouça... Escute o que as outras pessoas têm a dizer, é importante.
Suba... faça dos obstáculos degraus para aquilo que você acha supremo,
Mas não esqueça daqueles que não conseguem subir a escada da vida.
Ei! Descubra! Descubra aquilo que há de bom dentro de você.
Procure acima de tudo ser gente, eu também vou tentar.
Ei! Você... não vá embora.
Eu preciso dizer-lhe que... te adoro, simplesmente porque você existe.
Charles Chaplin
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Sorri quando a dor te torturar
E a saudade atormentar
Os teus dias tristonhos vazios

Sorri quando tudo terminar
Quando nada mais restar
Do teu sonho encantador

Sorri quando o sol perder a luz
E sentires uma cruz
Nos teus ombros cansados doridos

Sorri vai mentindo a sua dor
E ao notar que tu sorris
Todo mundo irá supor
Que és feliz
Charles Chaplin
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O Caminho da Vida

O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos extraviamos.

A cobiça envenou a alma dos homens... levantou no mundo as muralhas do ódios... e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e morticínios.

Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria.

Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco.

Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido.

(O Último discurso, do filme O Grande Ditador)
Charles Chaplin
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Tua caminhada ainda não terminou....
A realidade te acolhe
dizendo que pela frente
o horizonte da vida necessita
de tuas palavras
e do teu silêncio.

Se amanhã sentires saudades,
lembra-te da fantasia e
sonha com tua próxima vitória.
Vitória que todas as armas do mundo
jamais conseguirão obter,
porque é uma vitória que surge da paz
e não do ressentimento.

É certo que irás encontrar situações
tempestuosas novamente,
mas haverá de ver sempre
o lado bom da chuva que cai
e não a faceta do raio que destrói.

Tu és jovem.
Atender a quem te chama é belo,
lutar por quem te rejeita
é quase chegar a perfeição.
A juventude precisa de sonhos
e se nutrir de lembranças,
assim como o leito dos rios
precisa da água que rola
e o coração necessita de afeto.

Não faças do amanhã
o sinônimo de nunca,
nem o ontem te seja o mesmo
que nunca mais.
Teus passos ficaram.
Olhes para trás...
mas vá em frente
pois há muitos que precisam
que chegues para poderem seguir-te.
Charles Chaplin
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"Cada Um Tem de Mim Extamente O que Cativou, e Cada Um É Responsável pelo que Cativou, Não Suporto Falsidade e Mentira, a VERDADE Pode Machucar, mas É SEMPRE Mais DIGNA. Bom Mesmo É Ir a Luta com DETERMINSÇÃO, Abraçar a VIDA e VIVER Com PAIXÃO. Perder com Classe e Vencer com OUSADIA, pois o Triunfo Pertence a Quem SE ATREVE e a VIDA É MUITO para Ser Insignificante. Eu Faço e Abuso da FELICIDADE e Não Desisto dos Meus Sonhos. O Mundo Está nas MÃOS DAQUELES que TEM CORAGEM de Sonhar CORRER o RISCO de VIVER SEUS SONHOS."
Coragem..Coragem..Coragem é não Buscar Desculpas para ser Feliz !!!!!!!!!
Charles Chaplin
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Poema da Noite

Já chorei vendo fotos e ouvindo musica;
Já liguei só para ouvir uma voz;
Me apaixonei por um sorriso;
Já pensei que fosse morrer de saudade;
E tive medo de perder alguem especial... (e acabei perdendo)
Já pulei e gritei de tanta felicidade;
Já vivi de amor e fiz muitas juras eternas... "quebrei a cara muitas vezes!"
Já abracei para proteger;
Já dei risadas quando não podia;
Já fiz amigos eternos;
Amei e fui amado;
Mas tambem já fui rejeitado;
Fui amado e não amei...
Charles Chaplin
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Quem está distante sempre nos causa maior impressão


1
"Não faças do amanhã o sinônimo de nunca,
nem o ontem te seja o mesmo que nunca mais.
Teus passos ficaram.
Olhes para trás ... mas vá em frente
pois há muitos que precisam
que chegues para poderem seguir-te."


2
"A beleza existe em tudo - tanto no bem como no mal.
Mas somente os artistas e poetas sabem encontrá-la."

3
"Creio que o pecado é realmente um
mistério tão grande como a virtude."

4
"Faço parte do mundo
e, no entanto, ele me torna perplexo."

5
"Eu continuo a ser uma coisa só: um palhaço,
o que me coloca em nível mais alto do que o de qualquer político."

6
"No fim, tudo é uma piada."

7
"Estou sempre alegre
essa é a maneira de resolver os problemas da vida."

8
"Tenho a impressão de que os
homens estão perdendo o dom de rir."

9
"Não sois máquinas! Homens é o que sois!"

10
"Nosso cérebro é o melhor brinquedo já criado:
nele se encontram todos os segredos, inclusive o da felicidade."
"A vida é maravilhosa se você não tem medo dela."



"A coisa mais injusta sobre a vida é a maneira como ela
termina. Eu acho que o verdadeiro ciclo da vida está
todo de trás pra frente. Nós deveríamos morrer
primeiro, nos livrar logo disso. Daí viver num asilo,
até ser chutado pra fora de lá por estar muito novo.
Ganhar um relógio de ouro e ir trabalhar. Então você
trabalha 40 anos até ficar novo o bastante pra poder
aproveitar sua aposentadoria.Aí você curte tudo, bebe
bastante álcool, faz festas e se prepara pra
faculdade.
Você vai pro colégio, tem várias namoradas, vira
criança, não tem nenhuma responsabilidade, se torna um
bebezinho de colo, volta pro útero da mãe, passa seus
últimos nove meses de vida flutuando....E termina tudo
com um ótimo orgasmo!!! Não seria perfeito?"



12
"Se o que você está fazendo for engraçado,
não há necessidade de ser engraçado para fazê-lo."

13
" Criamos a época da velocidade,
mas nos sentimos enclausurados dentro dela.
Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos;
nossa inteligência, empedernidos e cruéis.
Pensamos em demasia e sentimos bem pouco."

14
"Criamos a época da velocidade,
mas nos sentimos enclausurados dentro dela.
Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos;
nossa inteligência, empedernidos e cruéis.
Pensamos em demasia e sentimos bem pouco."

15

"Cada pessoa que passa em nossa vida, passa sozinha,
é porque cada pessoa é única e nenhuma substitui a outra.
Cada pessoa que passa em nossa vida passa sozinha, e não nos deixa só,
porque deixa um pouco de si e leva um pouquinho de nós.
Essa é a mais bela responsabilidade da vida e a prova
de que as pessoas não se encontram por acaso."

16
"Com o uso da palavra não há mais lugar para a imaginação."

17
"Sem minha mãe, acho que jamais teria me saído bem na pantomima.
Ela possuía a mímica mais notável que já vi. As vezes,
ficava durante horas à janela olhando para a rua e reproduzindo
com as mãos, os olhos e a expressão de sua fisionomia tudo o
que se passava lá em baixo. E foi observando-a assim que eu aprendi não
somente a traduzir as emoções com as minhas mãos e meu rosto,
mas sobretudo a estudar o homem."

18
Não preciso me drogar para ser um gênio;
não preciso ser um gênio para ser humano,
mas preciso do seu sorriso para ser feliz.

19
"O homem não morre quando deixa de viver,
mas sim quando deixa de amar."
Charles Chaplin
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A vida me ensinou...
A dizer adeus às pessoas que amo, sem tirá-las do meu coração;
Sorrir às pessoas que não gostam de mim,
Para mostrá-las que sou diferente do que elas pensam;
Fazer de conta que tudo está bem quando isso não é verdade, para que eu possa acreditar que tudo vai mudar;
Calar-me para ouvir; aprender com meus erros.
Afinal eu posso ser sempre melhor.
A lutar contra as injustiças; sorrir quando o que mais desejo é gritar todas as minhas dores para o mundo.
A ser forte quando os que amo estão com problemas;
Ser carinhoso com todos que precisam do meu carinho;
Ouvir a todos que só precisam desabafar;
Amar aos que me machucam ou querem fazer de mim depósito de suas frustrações e desafetos;
Perdoar incondicionalmente, pois já precisei desse perdão;
Amar incondicionalmente, pois também preciso desse amor;
A alegrar a quem precisa;
A pedir perdão;
A sonhar acordado;
A acordar para a realidade (sempre que fosse necessário);
A aproveitar cada instante de felicidade;
A chorar de saudade sem vergonha de demonstrar;
Me ensinou a ter olhos para "ver e ouvir estrelas",
embora nem sempre consiga entendê-las;
A ver o encanto do pôr-do-sol;
A sentir a dor do adeus e do que se acaba, sempre lutando para preservar tudo o que é importante para a felicidade do meu ser;
A abrir minhas janelas para o amor;
A não temer o futuro;
Me ensinou e está me ensinando a aproveitar o presente,
como um presente que da vida recebi, e usá-lo como um diamante que eu mesmo tenha que lapidar, lhe dando forma da maneira que eu escolher.
Charles Chaplin
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SORRIA


Sorria, embora seu coração esteja doendo
Sorria, mesmo que ele esteja partido
Quando há nuvens no céu
Você sobreviverá...

Se você apenas sorri
Com seu medo e tristeza
Sorria e talvez amanhã

Você descobrirá que a vida ainda vale a pena se você apenas...

Ilumine sua face com alegria
Esconda todo rastro de tristeza
Embora uma lágrima possa estar tão próxima
Este é o momento que você tem que continuar tentando
Sorria, pra que serve o choro?
Você descobrirá que a vida ainda vale a pena
Se você apenas...

Se você sorri
Com seu medo e tristeza
Sorriso e talvez amanhã
Você descobrirá que a vida ainda vale a pena
Se você apenas Sorrir...

Este é o momento que você tem que continuar tentando
Sorria, pra que serve o choro
Você descobrirá que a vida ainda vale a pena
Se você apenas Sorrir
Charles Chaplin
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Chorar não resolve, falar pouco é uma virtude, aprender a se colocar em primeiro lugar não é egoismo. Para qualquer escolha se segue alguma consequência, vontades efêmeras não valem a pena, quem faz uma vez, não faz duas necessariamente, mas quem faz dez, com certeza faz onze. Perdoar é nobre, esquecer é quase impossível. Quem te merece não te faz chorar, quem gosta cuida, o que está no passado tem motivos para não fazer parte do seu presente, não é preciso perder pra aprender a dar valor, e os amigos ainda se contam nos dedos.
Aos poucos você percebe o que vale a pena, o que se deve guardar pro resto da vida, e o que nunca deveria ter entrado nela. Não tem como esconder a verdade, nem tem como enterrar o passado, o tempo sempre vai ser o melhor remédio, mas seus resultados nem sempre são imediatos.
Charles Chaplin
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Tua caminhada ainda não terminou....
A realidade te acolhe
dizendo que pela frente
o horizonte da vida necessita
de tuas palavras
e do teu silêncio.

Se amanhã sentires saudades,
lembra-te da fantasia e
sonha com tua próxima vitória.
Vitória que todas as armas do mundo
jamais conseguirão obter,
porque é uma vitória que surge da paz
e não do ressentimento.

É certo que irás encontrar situações
tempestuosas novamente,
mas haverá de ver sempre
o lado bom da chuva que cai
e não a faceta do raio que destrói.

Tu és jovem.
Atender a quem te chama é belo,
lutar por quem te rejeita
é quase chegar a perfeição.
A juventude precisa de sonhos
e se nutrir de lembranças,
assim como o leito dos rios
precisa da água que rola
e o coração necessita de afeto.

Não faças do amanhã
o sinônimo de nunca,
nem o ontem te seja o mesmo
que nunca mais.
Teus passos ficaram.
Olhes para trás...
mas vá em frente
pois há muitos que precisam
que chegues para poderem seguir-te.
Charles Chaplin
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Mais Informação
Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato.
E então, pude relaxar.
Hoje sei que isso tem nome... AUTO-ESTIMA.
Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra minhas verdades.
Hoje sei que isso é...AUTENTICIDADE.
Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento.
Hoje chamo isso de... AMADURECIMENTO.
Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo.
Hoje sei que o nome disso é... RESPEITO.
Quando me amei de verdade comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável... Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início minha razão chamou essa atitude de egoísmo.
Hoje sei que se chama... AMOR PRÓPRIO.
Quando me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro.
Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo.
Hoje sei que isso é... SIMPLICIDADE.
Quando me amei de verdade, desisti de querer sempre ter razão e, com isso, errei muitas menos vezes.
Hoje descobri a... HUMILDADE.
Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece.
Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é... PLENITUDE.
Quando me amei de verdade, percebi que minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada.
Tudo isso é... SABER VIVER!!!
Charles Chaplin